Clikando – Como sempre, faltou respeito e sobrou amadorismo!

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Por: Gabriel Bagliotti*

Como sempre, faltou respeito e sobrou amadorismo!

Taquaritinga tem tudo para ser uma das principais cidades da nossa região, isso porque temos aqui um povo alegre, pujante, trabalhador e sempre disposto a colaborar com as mais diversas causas, sejam elas sociais, esportivas ou mesmo culturais. Fato este que enobrece a nossa gente, porém quando falamos de organização e respeito com os eventos realizados na Cidade, essa nobreza deixa de existir.

Na sexta-feira da semana passada, dia 9 de dezembro, a prefeitura, através de sua secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com a Associação Comercial e Industrial – ACIT – de Taquaritinga, e com o grupo Natal Pérola, promoveram a Chegada do Papai Noel no Município.

Uma data esperada ansiosamente pelas crianças e também para os comerciantes da Cidade, que aguardam o ano todo para faturar com as vendas natalinas. Porém, neste ano, diferente do que acontecia em outras edições, quando as organizadoras do evento tinham em mente uma grande preocupação com o bem-estar, não só quem ia acompanhar o desfile, mas também de quem estivesse se apresentando para a população, o que assistimos foi uma tremenda falta de educação por parte da população e um gigantesco descaso por parte dos organizadores.

Antes da pandemia da Covid-19, o grupo feminino do Natal Pérola, caprichosamente, produziu centenas de postinhos que eram utilizados para diferenciar o espaço destinado para os espectadores e das escolas, blocos, grupos que fossem desfilar. Mas na ânsia de agradar o prefeito, puxas sacos de plantão levaram para a “Represa da Colombo” e a cercaram, mudando completamente o sentido da utilização dos postinhos.

Desta forma, sem a reserva de espaço por parte dos organizadores na Rua Prudente de Morais, palco principal do desfile, algumas atrações tiveram dificuldade para se apresentar, pois populares transitavam no meio das fanfaras, impedindo a performance correta dos músicos, sem falar das crianças que passam meses ensaiando para desfilar e não conseguem executar os movimentes, pois não há espaço para isso.

Outra questão que devemos abordar e que precisa ser revisto para os próximos eventos realizados na cidade são os gigantescos buracos que se formaram entre uma atração e a outra do desfile, tendo como exemplo a chegada do Papai Noel, certa hora do evento, a distância entre uma fanfara e a outra atração era de quase um quarteirão, dando a impressão de que o desfile havia chegado ao fim, prato cheio para que o povo tomasse conta da rua.

Agora resta aguardar para que nos próximos eventos os organizadores se atentem para essas questões e deem uma melhor atenção para esses pontos.

*Gabriel Bagliotti é jornalista responsável e diretor presidente de O Defensor.

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